quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Os 20 melhores vilões da história



20 – Freddy Krueger (A hora do pesadelo)

            Freddy é um vilão completamente diferente de seus rivais do gênero. Enquanto os outros atacam mocinhas indefesas em lugares diversos, este aqui ataca durante o sono, ou seja, no momento em que a pessoa está mais vulnerável. E mais do que isso, como a pessoa vai deixar de dormir? A resposta é um assassino em série que virou ícone da cultura pop e, apesar de ter se transformado em personagem cômico com as continuações, ainda deixa muita gente sem dormir. Literalmente!




19 – Anton Chigurh (Onde os fracos não têm vez)

            Javier Bardem não era do primeiro time de Hollywood. A crítica já o apontava como dos melhores da atualidade, principalmente por filmes mais independentes como ‘Antes do Anoitecer’ e ‘Mar Adentro’, mas nada muito popular. Mas tudo mudou quando ele interpretou o frio e calculista Anton Chigurh no premiado filme dos irmãos Coen, vencedor do Oscar de Melhor Filme e Direção em 2008.

            A vida das vítimas é decidida pela moeda. “Cara, você morre e coroa, você vive.

            E Javier ganhou seu merecido Oscar de Ator Coadjuvante pelo papel.

            Um personagem para a história.




18 – Coronel Kurtz (Apocalypse Now)

            Somente na metade final que aparece o Coronel Kurtz em ‘Apocalypse Now’, vivido pelo grande Marlon Brando, mas, além de ser um personagem devastador, todo o foco da história é centrado nele, afinal, temos um capitão do exército americano vivido por Martin Sheen que recebe a missão de matá-lo. Kurtz é um coronel que enlouqueceu com o passar dos anos e está refugiado na região do Camboja. O embate entre os dois é o melhor momento dessa obra-prima.




17 – Enfermeira Ratcher (Um estranho no ninho)

            Uma pesquisa de uma revista inglesa apontou essa personagem como a melhor vilã do sexo feminino de todos os tempos. Independentemente disso, não há o que negar o papel incrível que Louise Fletcher faz por aqui. Ela interpreta uma espécie de ditadora dentro de um hospital psiquiátrico e não deixa nada sobre pedra.

            Fletcher ganhou Oscar e Globo de Ouro pelo papel.

            Alguém duvida se foi justo?




16 – Lotso (Toy Story 3)

            O espectador só descobre que o ursinho cor-de-rosa Lotso é um personagem malvado, perto da metade do filme. Foi um grande risco da Pixar em colocar um símbolo de ternura e fraternidade como um ditador em um orfanato e segregando os “brinquedos bons” e “ruins”.

            E Lotso não nasce malvado, ele é condicionado ao meio em que vive e, depois de ter sido supostamente excluído, prometeu liderar seu “império”.

            Alguém se lembrou de um certo nazista austríaco?




15 – John Milton (Advogado do diabo)
            Em 1998, quando ‘Advogado do diabo’ estreou nos cinemas brasileiros, pouca gente deu bola, afinal, estreou muito perto do fenômeno ‘Titanic’. Apesar de ele ter ido mal nos cinemas, devido ás circunstâncias, o sucesso que ele teve nas locadoras foi impressionante. Foi dos filmes mais alugados da época e logo ficou sendo mais conhecido pelos brasileiros.

            ‘Advogado do diabo’ dividiu a crítica, sobretudo porque, no início temos uma história de júri e tribunais, para virar uma história sobrenatural.

            E o personagem de John Milton, vivido por Al Pacino interpreta um líder de uma empresa de advocacia de Nova York, mas logo descobrimos que é o tinhoso em pessoa.

Ele seduz um advogado ambicioso vivido por Keanu Reeves com poder e mulheres, que nunca perdeu um caso, mas pode perder sua alma para o mal.

Esteja preparado para a meia hora final.




14 – John Doe (Seven – os sete crimes capitais)

            ATENÇÃO, SPOILER!

            Foi uma sábia decisão do diretor David Fincher em tirar o nome de Kevin Spacey dos créditos iniciais exatamente para confundir a platéia em tentar adivinhar quem estaria por trás dos assassinatos baseados nos pecados capitais. E a platéia se sentirá mais enganada ainda quando vê que o nome de Spacey é o primeiro dos créditos finais.

            Mas isso é apenas o começo: o filme de David Fincher é um grande suspense que mudou para sempre a forma de como vemos desfechos pessimistas. Com cenas de provocar angústias, como o primeiro crime, baseado no pecado da gula e a cabeça cortada de Gwyneth Paltrow.

            E depois que Spacey é revelado, dá vontade de ver o filme do começo, exatamente para ver se as pistas estavam lá, em seu lugar.




13 – Hans Landa (Bastardos Inglórios)

Quentin Tarantino é um cineasta como nenhum outro. Não estudou cinema e seus filmes não têm necessariamente, começo, meio e fim. E também há várias referências que podem ou não se interligar na história.

E com ‘Bastardos Inglórios’ a coisa foi mais além: existem as referências, mas, Tarantino não quis saber da história que lemos nos livros e decidiu reescrevê-la. E o resultado ficou tão ousado quanto delicioso.

E seu general nazista, Hans Landa, vivido pelo sempre ótimo Christoph Waltz é marcante não por ser um sádico matador de judeus, mas sim porque é cômico.

Chega até a assustar a empatia que temos com ele desde a cena em abertura e a educação em que ele trata suas vítimas.

Merecidamente, Christoph Waltz levou o Oscar e Globo de Ouro pelo papel.

Um feito quase inédito para um primeiro filme de destaque.

That’s a bingo!





12 – Max Cady (Cabo do medo)

            Quem não ficou com medo de Robert De Niro neste filme aqui levanta a mão!

            De Niro faz um psicopata vingativo e vibrante, seja no seu olhar, ou em seus atos para alcançar seu objetivo, que é se vingar de seu advogado que omitiu informações que poderiam alterar sua pena de 14 anos, acusado de estupro.

            A parceria De Niro e Scorsese nos entrega mais um filme poderoso e que deixa a platéia em estado de choque.

            Absolutamente perturbador!




11 – Jack Torrance (O Iluminado)

            O Jack Torrance de Jack Nicholson começa o filme como um pai de família normal. Porém, conforme as coisas vão acontecendo em ‘O Iluminado’, ele vai mudando seu comportamento para um homem agressivo com sua esposa e filho. E a cada tomada a coisa vai piorando até ficar fora de controle.

            Até hoje não se sabe se o que se passava naquele hotel era loucura ou sobrenatural. O roteiro de Stanley Kubrick nos deixa com essa dúvida a toda hora.

            Here’s Johnny!




10 – Úrsula (A pequena sereia)

            ‘A Pequena Sereia’ foi o primeiro filme da chamada 2ª época de ouro da Disney. Depois de o mundo se encantar com os grandes clássicos como ‘Alice no país das maravilhas’ e ‘Branca de neve e os 7 anões’, era a hora de se renovar. E veio em grande estilo. Após ‘A Pequena Sereia’, a Disney teve sinal verde para realizar ‘A bela e a fera’, ‘Aladdin’ e ‘O rei leão’.

            E neste grande filme de 1989, mesmo com o show de imagens e uma trilha sonora vencedora de Oscar, nada seria tão poderoso se não tivesse um vilão de colocar medo em adultos e crianças. Aliás, “vilão” não, mas vilã.

            A rainha dos mares, Úrsula, tem o poder de transformar a todos em seus escravos e quer dominar o reino de Ariel. Para isso, realiza o maquiavélico ato de roubar a voz da nossa protagonista e, assim, dominar os mares!




9 – Louis Cyphre (Coração Satânico)

            Mais um vilão de Robert de Niro e mais um grande ator que interpreta o tinhoso em pessoa.

            Em ‘Coração Satânico’, o diretor Alan Parker (de ‘Mississipi em Chamas’) recria uma Nova York nos anos 1950 para contar uma história sinistra e cheia de simbolismos, pistas falsas, e jogos quase mortais que o personagem de Robert de Niro faz com sua “vítima”, o personagem de Mickey Rourke. Chamem a bruxa!





8 – Hannibal Lecter (O silêncio dos inocentes)

            Até hoje, nenhum outro filme de terror conseguiu o feito que ‘O silêncio dos inocentes’ conseguiu: ganhar o prêmio máximo no Oscar e ainda ganhar o chamado “super cinco”: Melhor Filme, Direção, Ator, Atriz e Roteiro.

            Para quem vê de fora, pode parecer um exagero, mas, com poucos minutos de produção, vimos que ‘O silêncio dos inocentes’ merece essa notoriedade.

            O filme conta com um papel irretocável da Jodie Foster, mas é inegável que é um filme do Anthony Hopkins.

            Um ator capaz de provocar medo em quem assiste apenas com um olhar frio e se revela um canibal sádico, merece sim, todo o reconhecimento possível, inclusive da Academia.




7 – Norman Bates (Psicose)

            Com 54 anos do lançamento de ‘Psicose’ e mesmo nós já sabendo do segredo de Norman Bates, que é revelado no final, bem como uma das cenas mais famosas do cinema, é impressionante como revê-lo ainda é um deleite único.

            O comportamento estranho de Norman gerou estudos, discussões e sua origem é retratada na ótima série da Universal, ‘Bates Motel’.

            Tudo foi tão bem cuidado que, em momento algum, Norman dá sinais de psicopatia. Isso fica à interpretação e entendimento da platéia.

            E foi um papel tão à frente do seu tempo que as dicas dos psicólogos dão em artigos de como identificar um psicopata, tem muito a ver com Norman Bates.

            O cinema – bem como a psicologia – não seriam os mesmos sem ‘Psicose’.




6 – Annie Wilkes (Louca Obsessão)

            ‘Louca Obsessão’ é, assim como ‘O Iluminado’, uma também adaptação de um livro de Stephen King.

            E também é um filme perturbador e claustrofóbico que praticamente não deixa o espectador respirar. Toda a angústia que o filme causa com todas as barbaridades que essa enfermeira causa em seu escritor preferido, Paul Sheldon, é um exercício para poucos. Mesmo! Não é propaganda enganosa. ‘Louca Obsessão’ é um filme em que o espectador não se sente bem durante nem depois dele e todos os momentos ficarão na memória por algumas horas depois do término.

            Foi o primeiro caso que uma mulher ganha um Oscar por um filme de suspense.

            É de arranhar o braço da poltrona.

            Estão avisados!




5 – Scar (O rei leão)

            Em 2014, ‘O rei leão’ completou 20 anos de seu lançamento. E nas comemorações foi impressionante o sentimento de nostalgia. Desde a trilha sonora clássica, os momentos inesquecíveis e as lições aprendidas nesta animação.

            ‘O Rei Leão’ é um marco!

            E este filme tem a honra de ter aquele que considero o melhor vilão da história dos longas de animação: Scar, que na versão original é dublado por Jeremy Irons.

            Os mais novos vão entender o que acontece e torcer contra ele, mas os mais velhos vão sentir as referências lá: Nazismo, Maquiavel e até Shakespeare.

            Fazer um vilão que assassina o irmão, obriga o sobrinho a abandonar a família e deixa seu povo passando fome, e ainda de uma forma que não agrida as crianças, é um dos trunfos desse maravilhoso roteiro dessa obra-prima, ‘O Rei Leão’.




4 – Hal 9000 (2001 – Uma Odisseia no Espaço)

Pode parecer estranho um vilão que não é exatamente uma pessoa nesta lista aqui. Mas, para quem apreciou esse filme que mudou o mundo da Ficção Científica, sabe que ele não poderia ficar de fora.

Nesse filme incontestável de Stanley Kubrick, o computador instalado a bordo da nave espacial Discovery começa conversando de forma amigável com a equipe, até que se torna uma figura perigosa.

Conforme o filme vai evoluindo, Hal 9000 vai se tornando mais humano: tem emoções, começa a raciocinar e a falar de forma natural. O problema é que humanos dependem das máquinas e todos a bordo começam a se tornar uma espécie de escravos dele.

Hal 9000 é muito mais parecido com a raça humana do que possa parecer.




3 – Amon Goeth (A Lista de Schindler)

            Mais um nazista da 2ª Guerra Mundial, mas, desta vez, um personagem sério. Seriíssimo! A pessoa em questão desta obra-prima de Steven Spielberg, vencedora de 7 Oscars é baseado em um personagem real. O Amon Goeth existiu mesmo e relatos dizem que ele era muito pior do que apresentado no filme.

            Isso porque Spielberg não poupou a tortura, a matança em massa que ocorreu no holocausto e os horrores da guerra, e ainda sim teve que tirar muita coisa para fazer de ‘A Lista de Schindler’ um filme acessível ao grande público.

            Além dos 7 merecidos Oscars que o filme ganhou, Ralph Fiennes (que anos depois viveria outro grande vilão, o Lord Voldemort na franquia ‘Harry Potter’) foi indicado ao Oscar pelo papel e perdeu (injustamente!) para Tommy Lee Jones por ‘O Fugitivo’.

            Goeth é um vilão histórico, que é quase associado a uma máquina, sem emoções, programado para uma só coisa e sem qualquer humanidade.




2 – Coringa (Batman – O Cavaleiro das Trevas)

            Nunca saberemos se este personagem icônico e eternizado por Heath Ledger seria assim tão lendário sem a sua morte meses antes do lançamento.

            Mas a verdade é que o Coringa não é só o melhor vilão dos filmes baseados em HQs, como o filme em si, ‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’ é uma obra que vai além de uma adaptação: é uma história de conspiração, política e loucura.

            Todo esse clima sombrio, pesado e pessimista se traduz nas ações do Coringa, um psicopata sem motivações, tudo o que ele quer é provocar o caos. E consegue. Sempre está um passo à frente de seu rival, Batman.

            E pensar que os fãs de quadrinhos não queriam Heath Ledger no papel porque seu filme anterior era como o cowboy gay em ‘O Segredo de Brokeback Mountain’.

            E Jack Nicholson, que se sentia o Coringa definitivo no filme do Tim Burton em 1989, fez um comentário bastante indiferente e de mau gosto sobre a morte de Ledger, dizendo que “tem que ser macho para fazer o Coringa”.

            Um recado para Nicholson: O CORINGA DE HEATH LEDGER É MUUUITO MELHOR DO QUE O SEU!!!!!!




1 – Darth Vader (Star Wars)

            George Lucas bem que tentou, mas não conseguiu destruir seu melhor personagem. Ele conta a origem de Darth Vader na nova trilogia da saga, iniciada em 1999 com ‘A Ameaça Fantasma’.

            E a decisão não poderia ser pior. Anakin Skywalker é um péssimo personagem e o encanto gerado por uma geração com um vilão tão poderoso quanto Darth Vader quase se perdeu.

            Felizmente não se perdeu por completo.

            Darth Vader é uma mistura de todos os grandes vilões da história real, seja Hitler ou Stálin, e também uma mistura dos grandes vilões dos quadrinhos.

            Ao fazer ‘Star Wars’ lá em 1977, Lucas não tinha idéia do barulho que faria, nem da importância de como isso seria. E apesar de a nova trilogia ser fraca no sentido artístico da coisa, nada anula a trilogia clássica, nem a moda e a legião de fãs gerados.

            E em 2015 teremos ‘Star Wars 7’.

            Um momento chave para esse personagem é no desfecho de ‘O Império Contra-Ataca’, na cena memorável que ele revela ser o pai de Luke Skywalker e termina por cortar a mão de seu filho.

            Um momento histórico, muitas vezes plagiado e exibido, mas jamais superado.










































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