quarta-feira, 22 de abril de 2015

Os 10 piores filmes baseados em quadrinhos da história


10 – Superman IV – Em busca da paz (Superman IV – The Quest for Peace)
Direção: Sidney J. Furie
Ano de produção: 1987
Com: Christopher Reeve, Gene Hackman, Jackie Cooper.
Classificação Etária: LIVRE

            Haviam boas intenções em Superman IV, principalmente após o desastre que foi Superman III, em 1983, mas foi muito triste rever este filme e saber que este foi o último do homem de aço protagonizado por Christopher Reeve e de Gene Hackman como Lex Luthor e também de se lembrar que foi essa dupla que começou com as adaptações de quadrinhos para o cinema em 1978. Um triste fim.




9 - A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentleman)
Direção: Stephen Norrington
Ano de produção: 2003
Com: Sean Connery, Stuart Twonsend, Peta Wilson
Classificação Etária: 12 Anos

            A idéia de juntar vários heróis em um único filme é ótima. E a idéia colocar Sean Connery como protagonista também. Mas o resultado é uma grande colcha de retalhos, histórias mal-amarradas e efeitos especiais constrangedores. Foi uma ofensa ao Alan Moore, que obviamente, não gostou do que viu.



8 – Elektra
Direção: Rob Bowman
Ano de produção: 2004
Com: Jennifer Garner, Terence Stamp, Jason Isaacs.
Classificação Etária: 14 Anos

            Após o grande sucesso da personagem da Elektra em “Demolidor – O Homem sem Medo” a indústria rapidamente se mexeu para produzir um filme próprio da heroína. Com um fiapo de roteiro e um vilão de dar dó, Elektra foi um fracasso de público e crítica que afundou qualquer possibilidade de franquia. E Jennifer Garner está sem um papel digno de nota desde ‘Alias’. Nada como ser a Sra. Ben Affleck.




7 – Batman e Robin
Direção: Joel Schumacher
Ano de produção: 1997
Com: George Clooney, Arnold Schwarzenegger, Uma Thurman, Chris O’ Donnell, Alicia Silverstone.
Classificação Etária: LIVRE

“Batman Eternamente”, de 1995, já era ruim, mas ainda era assistível e tinha algumas qualidades, mas a premissa de Batman & Robin é totalmente absurda. Um herói com mamilos, um Robin totalmente perdido e que não fala uma frase sem ser constrangedor e uma personagem que jamais deveria existir, que é a Batgirl, que aqui é a sobrinha de Alfred(!), realmente eram difíceis de engolir. E para piorar, o cenário é carnavalesco e das piores direções de arte da história. Ainda bem que George Clooney deu a volta por cima e hoje já é um grande ator, roteirista e cineasta.





6 – Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider)
Direção: Mark Steven Johnson
Ano de produção: 2007
Com: Nicolas Cage, Eva Mendes, Wes Bentley, Peter Fonda, Sam Elliott.
Classificação Etária: 14 Anos

O diretor Mark Steven Johnson já havia feito uma adaptação ruim de quadrinhos para o cinema em 2003 com ‘Demolidor – O homem sem medo’, mas aqui ele vai além: Motoqueiro Fantasma, que foi um sucesso comercial, mas foi detonado pelos críticos... Roteiro fraco, romance sem química, uma péssima mocinha, que é Eva Mendes e dois vilões sem carisma, entre eles, Wes Bentley, que parece que só acertou em ‘Beleza Americana’. Ao menos a música ‘Ghost Rider in the sky’ é um excelente rock n’ roll e encerra o filme com alguma dignidade.





5 – Lanterna Verde (Green Lantern)
Direção: Martin Campbell
Ano de produção: 2011
Com: Ryan Reynolds, Blake Lively, Mark Strong, Peter Sarsgaard, Michael Clarke Duncan, Tim Robbins..
Classificação Etária: 12 Anos

Agora, Ryan Reynolds está filmado Deadpool, cheio de incertezas e dúvidas, que são, principalmente depois desse desastre aqui. Lanterna Verde é um grande herói das HQs e merecia uma adaptação bacana, mas o que vemos é um festival de piadas sem graça, vários personagens feitos com o pior uso de computação gráfica possível, e um roteiro que não chega a lugar algum. O que a DC Comics/Warner estava pensando com isso aqui? Pelo menos uniu o casal, Blake Lively (de Gossip Girl) e Ryan Reynolds. E que venha a Liga da Justiça!





4 – The Spirit – O Filme (The Spirit)
Direção: Frank Miller
Ano de produção: 2008
Com: Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes.
Classificação Etária: 14 Anos

            O mundo dos quadrinhos deve mundo a Frank Miller, sem ele e outros grandes nomes como Alan Moore, possivelmente ainda veríamos as histórias em quadrinhos com coisa de criança e no mundo do cinema, ele deu mundo certo na co-direção de Sin City ao lado de Robert Rodriguez, e com isso, o estúdio coloca ele mesmo, desta vez, sozinho, para dirigir este filme aqui, mas a narrativa mal feita, e um protagonista fraco mostraram que Miller, como cineasta, é um ótimo escritor de quadrinhos. Depois do sucesso de Samuel L. Jackson como Nick Furry e Scarlett Johansson como a Viúva Negra, em “Homem de Ferro 2” e “Os Vingadores”, a gente até perdoa os dois.





3 – O Fantasma (The Phanton)
Direção: Simon Wincer
Ano de produção: 1996
Com: Billy Zane, Catherine Zeta-Jones.
Classificação Etária: LIVRE

            Mais um desastre dos quadrinhos na década de 90. O Fantasma sempre foi um herói enigmático, mas praticamente não há uma só sequência que deixe claro que é um filme sobre o herói mascarado e onde estavam com a cabeça para colocar um ator tão arrogante e sem graça como o Billy Zane? Ele consegue estragar até “Titanic”, como o marido da Rose. E ainda tinha Catherine Zeta-Jones em início de carreira. E como se não bastasse, o filme é cheio de mensagens patrióticas disfarçadas de entretenimento. Fuja desse desastre!




2 – Spawn – O Soldado do Inferno (Spawn)
Direção: Mark A. Z. Dippé
Ano de produção: 1997
Com: Michael Jay White, John Leguizamo, Martin Sheen, Theresa Randle.
Classificação Etária: 16 Anos

Entre ‘O Corvo’, de 1994 e ‘X-Men: O Filme’, em 2000, o casamento entre cinema e quadrinhos era péssimo. Até ‘Blade’, de 1998, foi vendido como um filme de ação, e não como adaptação. Na verdade, a indústria de quadrinhos estava em baixa e ser fã de HQs era coisa de gente corajosa. Um dos motivos é essa bomba aqui, ‘Spawn – O Soldado do Inferno’ que foi um fracasso de público e crítica, tenta ser um filme de ação que não é e um terror que não assusta ninguém. A direção de arte é um desastre, assim como as atuações dignas de Framboesa de Ouro e por que raios um grande e consagrado ator como Martin Sheen aceitou participar disso? Na época, a computação gráfica estava começando, e reparem no exército mal feito. Já nasceu datado.




E antes do primeiro lugar, as menções “honrosas”:

- O Justiceiro (2004)





- Hulk (2003)





- Blade Trinity





1 – Mulher-Gato (Catwoman)
Direção: Pitof
Ano de produção: 2004
Com: Halle Berry, Sharon Stone, Benjamin Bratt.
Classificação Etária: 12 Anos

            Acho que vou comprar briga com muita gente, mas Halle Berry é uma péssima atriz e que não consegue transmitir emoção nenhuma na tela. Ela foi a primeira e única atriz negra até agora a levar o Oscar de Melhor Atriz por “A última ceia”. Não dá para dizer que o prêmio foi merecido, pois o papel foi muito irregular, mas que deu a ela a chance de entrar na história e a chance de se revelar. Mas ela nunca fez nada de grandes papéis no sentido artístico da coisa. Ela, ao menos, tem uma heroína no currículo, sendo a Tempestade de “X-Men”. Mas ela tinha que querer um papel só dela e uma heroína que carregasse um filme nas costas. E daí vem os engravatados de Hollywood distorcerem toda a história dos quadrinhos e reinventar a história da felina sensual Mulher-Gato. Praticamente tudo foi mudado dos quadrinhos, até o nome real da protagonista, sendo Patience por aqui em detrimento da Selina Kyle no original que foi transposto muito bem ao cinema com Michelle Pfeiffer em “Batman – O Retorno” e recentemente pela Anne Hathaway em “Batman – O cavaleiro das trevas ressurge”, mas a mulher-gato da Halle Berry já é um desastre já pelo uniforme, todo propositalmente rasgado com a tentativa frustrada de sensualidade (!) que mais parece um uniforme sado-masoquista. Não devemos esquecer também de Pitof, o diretor francês “revelado” por aqui e teve sua carreira afundada que sumiu do mercado mundial.

            Já fez uma década do lançamento de “Mulher-Gato” e ainda não encontrei quem gostasse desse filme. Se esse não for o “pior filme da história”, pelo menos é, no meu conceito o pior filme desse século 21, junto com “O Apanhador de Sonhos” e “Instinto Selvagem 2”. “Mulher-Gato” foi um dos maiores fracassos dos últimos anos, tendo um investimento milionário de 100 milhões de dólares e faturou pouco mais de 20. O filme foi um dos maiores vencedores do prêmio Framboesa de Ouro (que premia os piores do cinema) inclusive com o prêmio de pior atriz para Halle Berry, que foi até simpática em receber e fazer um discurso emocionado, em 2005, 3 anos após sua consagração por “A Última Ceia”, em que Halle diz que “antes de ser uma vencedora, deve ser uma grande perdedora” e que “Mulher-Gato é tão vergonhoso que nem tem coragem de assistir”. Bem, não dá mesmo para assistir, mas é um filme para ficar sempre marcado. Para o mal, é claro!




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