10-
Dezesseis Luas
Com o fim da Saga Crepúsculo e os
milhões de dólares arrecadados com os filmes e livros, os estúdios logo se
mexeram para tentar criar uma nova franquia baseada em romance adolescente e
aventura fantástica. À exceção de “Jogos Vorazes”, todas as todas as tentativas
de sucesso fracassaram. Mas nenhuma é tão ruim quanto “Dezesseis Luas”.
Consegue ser pior do que qualquer filme da Saga Crepúsculo. Não há química nem
empatia com o casal principal, é sem graça, muito piegas que pode cansar até as
mais românticas. Foi um desperdício de talento de gente tão competente como
Jeremy Irons e a Viola Davis.
9
– De pernas pro ar 2
O primeiro já era ruim. Mas foi uma história
com um final já fechado. Então, porque raios foram fazer essa continuação? Só
se for para ganhar dinheiro. Cheio de piadas chulas e vulgares, “De pernas pro
ar 2” vende a imagem de uma comédia para a mulher independente, mas, lá pelas
entrelinhas, o filme é ultra machista. E o que é pior, conseguiu levar 4
milhões de brasileiros ao cinema. Lixo!
8
– O Resgate
Realmente, Nicolas Cage já está
fazendo hora extra em Hollywood. Ele parece estar se divertindo muito fazendo
filmes sem expressão. Mas só ele. Aqui em “O Resgate”, ele vive um
ex-presidiário que tem sua filha seqüestrada. Até que poderia ser bacana, mas a
ação não empolga e o roteiro é cheio de furos. E o diretor é bom, é o mesmo de
“Con Air – A Rota da Fuga”, com o próprio Cage, mas o resultado é desastroso.
7
– Se beber não case 3
O primeiro “Se Beber Não Case”, em
2009 foi um estrondoso sucesso e conhecido como uma comédia inovadora e
divertida. Embora eu não goste muito, devo confessar que há algumas qualidades.
“Se Beber Não Case 2”, de 2011 é um filme que nem deveria existir. Muito fraco,
pegaram a mesma história, dessa vez mais sem graça e consegue ser ainda mais
vulgar. Mas, por que fazer uma parte 3? Essa é uma história que não deveria ser
levada até as últimas conseqüências e até algumas coisas simpáticas do primeiro
aqui estão de gosto duvidoso, como o Dr. Cho e a prostituta Jade, vivida pela
Heather Graham. Descartável!
6
– O Concurso
Por que raios houve investimento em
um filme tão ridículo como este? E por que a sociedade brasileira abraçou isso
aqui como uma comédia divertida? O filme é totalmente preconceituoso, cheio de
estereótipos, com muito mau gosto, pega carona no sucesso de “Se beber, não
case” e ainda dá muito mau exemplo. No geral, o Brasileiro já não lê muito e só
estuda quando é obrigado, e ainda mostra os Concursos Públicos como uma piada.
E piadas que não são engraçadas. Há vários tipos grosseiros, como o pai de
família religioso do Ceará e o gay enrustido de Pelotas, vivido por Fábio
Porchat – que pode ser uma pessoa muito boa e com um coração muito bom, mas NÃO
SABE ATUAR EM CINEMA, e a indústria brasileira insiste nele em comédias
bobocas, como “Vai que dá certo” e “Meu passado me condena”. E como se não
bastasse, ainda tem Sabrina Sato no elenco, que seu sucesso é dessas coisas
inacreditáveis da vida.
5
– Meu namorado é um zumbi
Mais um que tenta pegar carona com o
sucesso de Crepúsculo. E aqui há uma tentativa de se construir uma comédia
romântica baseada em Romeu e Julieta e somando com o sucesso que os zumbis
fazem, seja no cinema com “Guerra Mundial Z” ou na TV, com a série “The Walking
Dead. Mas o resultado é constrangedor e o filme foi um fiasco tão grande que
ainda não encontrei ninguém que tenha gostado. Um mico!
4
– Todo Mundo em Pânico 5
Já era esperado que este aqui fosse
ruim mesmo. A franquia “Todo Mundo em Pânico” nunca foi sinônimo de qualidade,
mas suas paródias foram ficando mais batidas com as continuações, tanto que
naufragaram nas bilheterias. E porque raios dar continuidade a algo fadado ao
fracasso? Por aqui, há sátiras constrangedoras de filmes como “Cisne Negro”,
“Atividade Paranormal” e “Planeta dos Macacos – A Origem”. E ainda escolheram Lindsay
Lohan nos papéis principais, uma atriz de pouca idade, mas já em final de
carreira.
3
– Inatividade Paranormal
Mais uma paródia de filmes
consagrados. Por que Hollywood insiste nesse tipo de filme? São destruídos pela
crítica e vão mal de bilheteria. Vai chegar um ponto – se já não chegou – em
que o público passará a ignorar esse tipo de filme. Por aqui, a sátira cai por
cima de Atividade Paranormal. Totalmente absurdo e descartável – e com piadas
machistas pelas entrelinhas. E tem ainda Marlon Wayans, responsável por
“pérolas” como “Todo Mundo em Pânico 2” e “As Branquelas” – sim. "As
Branquelas” é um filme horrível.
2
– Para Maiores
Até então, filmes que reuniam muitos
astros eram sinônimos de coisa boa. E agradável também. De homenagens a cidades
(“Paris, te amo” e “Nova York, te amo”) ou a datas comemorativas (“Idas e
vindas do amor” e “Noite de Ano Novo”). Todos esses exemplos citados possuem
pequenos curtas-metragens, com pequenas participações desses atores. Então, por
que não fazer um filme diferente? Filme em que os atores estão em situações
nada convencionais como falar palavrão e contas piadas chulas? E nesse contexto
surgiu “Para Maiores”.
É um grande mico e uma mancha na carreira de
muita gente, com piadas inacreditáveis (que nem conto aqui) e é difícil não
ficar constrangido ou espantado com as situações que nossos ídolos passam. Tem
muito ator bom. E até tu, Kate Winslet, das melhores atrizes inglesas da
história e que já tem um Oscar no currículo, o que está fazendo aqui? Consegue
ser mais chulo do que “Zorra Total” e “Pânico” juntos
1
– Se puder, dirija!
Pensa em um filme ruim. Pensou? Pois
posso garantir que “Se puder, dirija” é muito, muito pior. E foi vendido como
um produto revolucionário, novo e como o primeiro filme em 3D do cinema
brasileiro. Bem, há dois momentos em que se observa isso: logo na abertura, com
as bexigas espalhadas pela sala e quando os policiais derrubam comida em
direção à câmera. Mas não acrescenta em nada. Foi tudo uma desculpa para dizer:
“Olha, aqui tem 3D”. Se puder, dirija ainda tem todos os clichês que se pode
imaginar e tudo parece ter sido extraído da TV. Tem mais cara de seriado do que
de filme. O João de Luiz Fernando Guimarães não empolga, irrita a cada tomada e
está mais perdido a cada cena. Ele, aliás, é um insuportável ator/comediante e,
sinceramente, não sei o que ele está fazendo a tanto tempo na TV. Mesmo em “Os
Normais”, onde ele foi ovacionado, seu papel era tão estranho quanto a série.
As mocinhas estão péssimas (Lavínia Vlasak e Bárbara Paz) e o diretor
estreante, Paulo Fontenelle, não sabe dirigir, não sabe trabalhar com câmeras,
edição ou fotografia. Por aqui, a técnica é a mais preguiçosa possível. E ainda
tem Eri Johnson, que como dançarino é sensacional e é um sujeito simpaticíssimo,
mas que ainda precisa aprender a atuar. Para se ter uma idéia, a tecnologia 3D
é usada para uma propaganda inútil de carros, provavelmente a que financiou
este filme aqui.
É o por uso de 3D da história.
Está ali com “Xuxa Requebra” e “Cinderela
Baiana” do posto de pior brasileiro de todos os tempos.
E... O PIOR FILME DO ANO!!!!
SE PUDER, FUJA!!!!
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