quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013_Os piores filmes do ano

10- Dezesseis Luas


            Com o fim da Saga Crepúsculo e os milhões de dólares arrecadados com os filmes e livros, os estúdios logo se mexeram para tentar criar uma nova franquia baseada em romance adolescente e aventura fantástica. À exceção de “Jogos Vorazes”, todas as todas as tentativas de sucesso fracassaram. Mas nenhuma é tão ruim quanto “Dezesseis Luas”. Consegue ser pior do que qualquer filme da Saga Crepúsculo. Não há química nem empatia com o casal principal, é sem graça, muito piegas que pode cansar até as mais românticas. Foi um desperdício de talento de gente tão competente como Jeremy Irons e a Viola Davis. 






9 – De pernas pro ar 2

O primeiro já era ruim. Mas foi uma história com um final já fechado. Então, porque raios foram fazer essa continuação? Só se for para ganhar dinheiro. Cheio de piadas chulas e vulgares, “De pernas pro ar 2” vende a imagem de uma comédia para a mulher independente, mas, lá pelas entrelinhas, o filme é ultra machista. E o que é pior, conseguiu levar 4 milhões de brasileiros ao cinema. Lixo!






8 – O Resgate

            Realmente, Nicolas Cage já está fazendo hora extra em Hollywood. Ele parece estar se divertindo muito fazendo filmes sem expressão. Mas só ele. Aqui em “O Resgate”, ele vive um ex-presidiário que tem sua filha seqüestrada. Até que poderia ser bacana, mas a ação não empolga e o roteiro é cheio de furos. E o diretor é bom, é o mesmo de “Con Air – A Rota da Fuga”, com o próprio Cage, mas o resultado é desastroso.






7 – Se beber não case 3

            O primeiro “Se Beber Não Case”, em 2009 foi um estrondoso sucesso e conhecido como uma comédia inovadora e divertida. Embora eu não goste muito, devo confessar que há algumas qualidades. “Se Beber Não Case 2”, de 2011 é um filme que nem deveria existir. Muito fraco, pegaram a mesma história, dessa vez mais sem graça e consegue ser ainda mais vulgar. Mas, por que fazer uma parte 3? Essa é uma história que não deveria ser levada até as últimas conseqüências e até algumas coisas simpáticas do primeiro aqui estão de gosto duvidoso, como o Dr. Cho e a prostituta Jade, vivida pela Heather Graham. Descartável!






6 – O Concurso

            Por que raios houve investimento em um filme tão ridículo como este? E por que a sociedade brasileira abraçou isso aqui como uma comédia divertida? O filme é totalmente preconceituoso, cheio de estereótipos, com muito mau gosto, pega carona no sucesso de “Se beber, não case” e ainda dá muito mau exemplo. No geral, o Brasileiro já não lê muito e só estuda quando é obrigado, e ainda mostra os Concursos Públicos como uma piada. E piadas que não são engraçadas. Há vários tipos grosseiros, como o pai de família religioso do Ceará e o gay enrustido de Pelotas, vivido por Fábio Porchat – que pode ser uma pessoa muito boa e com um coração muito bom, mas NÃO SABE ATUAR EM CINEMA, e a indústria brasileira insiste nele em comédias bobocas, como “Vai que dá certo” e “Meu passado me condena”. E como se não bastasse, ainda tem Sabrina Sato no elenco, que seu sucesso é dessas coisas inacreditáveis da vida.






5 – Meu namorado é um zumbi

            Mais um que tenta pegar carona com o sucesso de Crepúsculo. E aqui há uma tentativa de se construir uma comédia romântica baseada em Romeu e Julieta e somando com o sucesso que os zumbis fazem, seja no cinema com “Guerra Mundial Z” ou na TV, com a série “The Walking Dead. Mas o resultado é constrangedor e o filme foi um fiasco tão grande que ainda não encontrei ninguém que tenha gostado. Um mico!






4 – Todo Mundo em Pânico 5

            Já era esperado que este aqui fosse ruim mesmo. A franquia “Todo Mundo em Pânico” nunca foi sinônimo de qualidade, mas suas paródias foram ficando mais batidas com as continuações, tanto que naufragaram nas bilheterias. E porque raios dar continuidade a algo fadado ao fracasso? Por aqui, há sátiras constrangedoras de filmes como “Cisne Negro”, “Atividade Paranormal” e “Planeta dos Macacos – A Origem”. E ainda escolheram Lindsay Lohan nos papéis principais, uma atriz de pouca idade, mas já em final de carreira.






3 – Inatividade Paranormal

            Mais uma paródia de filmes consagrados. Por que Hollywood insiste nesse tipo de filme? São destruídos pela crítica e vão mal de bilheteria. Vai chegar um ponto – se já não chegou – em que o público passará a ignorar esse tipo de filme. Por aqui, a sátira cai por cima de Atividade Paranormal. Totalmente absurdo e descartável – e com piadas machistas pelas entrelinhas. E tem ainda Marlon Wayans, responsável por “pérolas” como “Todo Mundo em Pânico 2” e “As Branquelas” – sim. "As Branquelas” é um filme horrível.






2 – Para Maiores

            Até então, filmes que reuniam muitos astros eram sinônimos de coisa boa. E agradável também. De homenagens a cidades (“Paris, te amo” e “Nova York, te amo”) ou a datas comemorativas (“Idas e vindas do amor” e “Noite de Ano Novo”). Todos esses exemplos citados possuem pequenos curtas-metragens, com pequenas participações desses atores. Então, por que não fazer um filme diferente? Filme em que os atores estão em situações nada convencionais como falar palavrão e contas piadas chulas? E nesse contexto surgiu “Para Maiores”.
É um grande mico e uma mancha na carreira de muita gente, com piadas inacreditáveis (que nem conto aqui) e é difícil não ficar constrangido ou espantado com as situações que nossos ídolos passam. Tem muito ator bom. E até tu, Kate Winslet, das melhores atrizes inglesas da história e que já tem um Oscar no currículo, o que está fazendo aqui? Consegue ser mais chulo do que “Zorra Total” e “Pânico” juntos







1 – Se puder, dirija!

            Pensa em um filme ruim. Pensou? Pois posso garantir que “Se puder, dirija” é muito, muito pior. E foi vendido como um produto revolucionário, novo e como o primeiro filme em 3D do cinema brasileiro. Bem, há dois momentos em que se observa isso: logo na abertura, com as bexigas espalhadas pela sala e quando os policiais derrubam comida em direção à câmera. Mas não acrescenta em nada. Foi tudo uma desculpa para dizer: “Olha, aqui tem 3D”. Se puder, dirija ainda tem todos os clichês que se pode imaginar e tudo parece ter sido extraído da TV. Tem mais cara de seriado do que de filme. O João de Luiz Fernando Guimarães não empolga, irrita a cada tomada e está mais perdido a cada cena. Ele, aliás, é um insuportável ator/comediante e, sinceramente, não sei o que ele está fazendo a tanto tempo na TV. Mesmo em “Os Normais”, onde ele foi ovacionado, seu papel era tão estranho quanto a série. As mocinhas estão péssimas (Lavínia Vlasak e Bárbara Paz) e o diretor estreante, Paulo Fontenelle, não sabe dirigir, não sabe trabalhar com câmeras, edição ou fotografia. Por aqui, a técnica é a mais preguiçosa possível. E ainda tem Eri Johnson, que como dançarino é sensacional e é um sujeito simpaticíssimo, mas que ainda precisa aprender a atuar. Para se ter uma idéia, a tecnologia 3D é usada para uma propaganda inútil de carros, provavelmente a que financiou este filme aqui.
É o por uso de 3D da história.
Está ali com “Xuxa Requebra” e “Cinderela Baiana” do posto de pior brasileiro de todos os tempos.
E... O PIOR FILME DO ANO!!!!
SE PUDER, FUJA!!!!





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