10
– O Hobbit – A batalha dos cinco exércitos
Nem
os fãs engoliram a ideia de Peter Jackson e da Warner em transformar um livro
pequeno em 3 filmes de quase 3 horas. E esse último filme da trilogia tem um
grave problema de edição: o início é, na verdade, o final do filme anterior. E
como se não bastasse, há mais problemas: um alívio cômico que não tem graça, um
protagonista que é quase coadjuvante e personagens desperdiçados e sem
utilidade para a história, como o Legolas e a Tauriel. O que os produtores
deveriam entender é que, por mais que eles tentassem, O Hobbit não é Senhor dos
Anéis, que ainda permanece como uma obra clássica. E ainda ficamos imaginando
como seria se Guillermo Del Toro dirigisse.
9
– Hércules
The
Rock é o melhor e o único atrativo para ver Hércules. A história que
deveria ser épica é um pout-pourri de tudo o que existe no gênero, além de
vermos o protagonista sendo coadjuvante de seu próprio filme, que não há
carisma nem motivação de nenhuma das partes. É um filme de Brett Ratner, que
não tem pulso firme com o estúdio e aceita sem a mão autoral de um cineasta. Prefira a versão da Disney de
1997.
8
– Transformers 4 – A era da extinção
Michael
Bay precisa aprender a editar melhor seus filmes: duas horas e meia para ver
robôs em guerra é maçante. Ainda mais esse quarto filme que mais parece um
reboot, pois tudo é novo, inclusive o protagonista, um péssimo Mark Wahlberg.
Se no primeiro filme, ainda torcíamos pelo garoto e suas descobertas dos
carros-robôs, além de querer conquistar a garota dos seus sonhos, no caso, uma Megan Fox ainda desconhecida, aqui é somente batalhas e mais batalhas que não chegam a lugar algum. Transformers é uma
franquia igual Piratas do Caribe e Homem de Ferro: a produção e o público
aumentam, mas a qualidade diminui.
7
– Drácula – A história nunca contada
Mais
um filme feito por encomenda, que desrespeita a obra original e que é tudo o
que os estúdios querem: algo sem conteúdo que pode faturar muito e, no caso
deste aqui, virar uma franquia. Prefira uma obra mais autoral e menos
oportunista sobre o conde Drácula, como a grande filme de Coppola de 1992:
Drácula de Bram Stocker.
6
– Êxodo – Deuses e Reis
Para
quem reclamou de ‘Noé’, por não respeitar a Bíblia e as religiões, ainda não
viu nada, pois este ‘Êxodo’ distorce tudo o que o livro sagrado nos fala, além
de ter uma tecnologia 3D sem profundidade, uma computação gráfica que provoca
risos na plateia e um elenco totalmente desperdiçado, como Ben Kingsley e Sigourney Weaver. Christian Bale está mais para Batman
de Christopher Nolan do que herói clássico. Nem as cenas de ação salvam.
5
– Divergente
O
livro da Veronica Roth, Divergente, tem uma história interessantíssima sobre um
futuro distópico e a versão cinematográfica poderia sim, ser bem explorada,
pois há muito para se tirar daí. Mas, ‘Divergente’ só se preocupa com o romance
(e mal feito) em um grande roteiro que merecia mais, além de sempre ficar
na sombra de Jogos Vorazes. Nem a grande Kate Winslet consegue aliviar o clima de "Malhação".
4
– Rio 2
Após
uma animação irresistível em 2011 e com o sucesso que fez, ninguém queria
deixar de faturar então se resolveu fazer um continuação. Mas Rio 2 é sem graça e sem carisma, que o belo visual não merecia. Para mostrar ao
mundo o quanto o nosso país está bonito para a Copa do Mundo que viria a
acontecer, agora a família de Araras Azuis viaja para a Amazônia. Um dos
atrativos do primeiro filme, que era arara Blu atrapalhada, aqui tem piadas
repetidas e gera até antipatia em quem vê. Uma decepção enorme.
3
– O espetacular Homem-Aranha 2 – A ameaça de Electro
Essa
nova franquia do Homem-Aranha realmente não deu certo e os fãs e críticos
clamam por um novo reboot. E muito dessa não aprovação se deve a esta bomba
aqui. O filme piora o que já era ruim do filme anterior e tem os mesmos
problemas de ‘Homem-Aranha 3’: personagens demais e história de menos. E nenhum
vilão salva (e olha que são 3!). Vergonha alheia. Saudades dos filmes de 2002 e
2004. do Sam Raimi.
2
– Godzilla
A
promessa era de reinventar o lagarto gigante para os tempos novos, relembrar as
origens e fazer o mundo esquecer o desastre do filme de 1998. Mas o resultado é
um filme enfadonho e arrastado. Muito se deve ao protagonista fraco, mas também
em esconder demais o lagartão e só mostrá-lo nos momentos finais. E isso com a tecnologia de hoje é imperdoável.
Um desperdício para gente tão talentosa como Bryan Cranston e Juliette Binoche.
E nem o lagartão é protagonista: o roteiro perde tempo demais com o
relacionamento entre o casal principal que, veja, não tem química alguma.
1
– As Tartarugas Ninja
Um
desenho tão bacana quanto ao das Tartarugas exibido nos anos 1990 ganha um
filme fraco. Nada funciona, mas há dois erros imperdoáveis: as Tartarugas não
são exatamente as protagonistas, mas sim, Megan Fox vivendo a repórter April O’
Neil (que não consegue segurar, até agora, um longa quando se é exigida). Outra
coisa é o roteiro não se decidir: ou é tola para adultos ou pesada demais para
crianças: o clima é mais sombrio e até algumas piadas com o fato de a Megan Fox
ser bonita também estão por aqui e os momentos engraçados não têm graça. Não
vale nem para o novo público nem pela nostalgia. E dá-lhe computação gráfica
mal feita.
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