Indicados:
- Benedict Cumberbatch (O Jogo da Imitação)
Ou Benedict é um ator muito seletivo e
inteligente ou tem um agente igualmente inteligente. É impressionante como esse
grande ator não erra em suas escolhas e escolhe papéis marcantes e ainda, com forte
apelo pop. Ele se entrega para viver Alan Turing e pode ser um peso
considerável para a premiação.
- Bradley Cooper (Sniper Americano)
Quem diria que aquele comediante que
não se levava a sério de ‘Se beber, não case’ viraria um ator respeitado.
Esta é sua 3ª indicação do Oscar, desta vez, sem David O. Russell e com Clint
Eastwood, vivendo o atirador de elite do exército americano, Chris Kyle,
dividido entre os confrontos do Oriente Médio e seus dilemas familiares.
- Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo)
Eddie fez alguns papéis como
coadjuvante e sua carreira foi assim até ser chamado para viver ninguém menos
do que o grande Stephen Hawking. Eddie estudou e acompanhou tudo do físico, e o
resultado foi perfeito e que quase se confunde com uma história real.
- Michael Keaton (Birdman)
Se não fosse por Tim Burton,
dificilmente conheceríamos Michael Keaton. Foi em seus filmes que ele brilhou,
no final dos anos 1980 e início da década de 1990, seja em ‘Os Fantasmas se
Divertem’, mas, principalmente em ‘Batman’ e ‘Batman – O Retorno’. Keaton ficou
anos no ostracismo e agora pode voltar com força total. Talento e fãs ele tem.
Depende das oportunidades e, talvez, de seu agente.
- Steve Carell (Foxcatcher)
Outro caso de um comediante famoso em
um papel dramático. Steve Carell está mais contido, quase irreconhecível e sob
uma pesada maquiagem como um treinador e nos faz esquecer-se de ‘Virgem aos 40
anos’. Foxcatcher pode definir um novo rumo em sua carreira.
Quem não deveria estar aí:
Bradley Cooper (Sniper Americano)
Não há nada de extraordinário no papel
de Bradley Cooper em Sniper Americano e concorrendo unicamente pelo peso do
filme, que ganhou mais importância com o Oscar. Seu Chris Kyle é interessante,
mas longe de ser brilhante.
Steve Carell (Foxcatcher)
Somente pelo trabalho de maquiagem – e
pela surpresa de ver Steve Carell mais sério explicam essa indicação, que é um
papel sem brilho e apenas correto. Prefira-o em ‘Pequena Miss Sunshine’.
Os esquecidos:
Jake Gyllenhall (O Abutre)
Jake esteve em todas as premiações (ao
contrário de Bradley Cooper) e, porque raios ele ficou de fora do Oscar? Seu
papel como cinegrafista sensacionalista é intenso e o melhor de sua carreira.
Nós sabemos que a Academia não gosta dele, mas sua ausência é um ultraje.
David Oyelowo (Selma – Uma Luta pela
Igualdade)
Representar um ícone como Martin
Luther King é uma tarefa para poucos e o desconhecido David Oyelowo o faz com
muito pé no chão e sem glamour. Mas essa pode ser sua chance de brilhar, com ou
sem Oscar.
Quem vai ganhar:
Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo)
A Academia adora quem interpreta
personagens reais, pois é mais fácil de o público se identificar e se
apaixonar, basta nos lembrarmos de Jamie Foxx por ‘Ray’ e Daniel Day-Lewis por
‘Lincoln’, o que torna Eddie Redmayne como Stephen Hawking o favorito ao
prêmio. E seus prêmios no Globo de Ouro, SAG Awards e Bafta são um peso
importantíssimo para a escolha dos votantes.
Mas quem deveria ganhar era:
Michael Keaton (Birdman)
Essa categoria era difícil de escolher
um favorito, pois temos 3 atores maravilhosos, mas o papel de Michael Keaton é
mais desafiador e que o público menos se identifique, além de ser uma quase
alegoria da carreira de Keaton. E tem mais: essa é uma chance única de prêmio
para Michael Keaton, pois dificilmente ele virá novamente às premiações. Eddie
Redmayne e Benedict Cumberbatch estão em alta e, como grandes atores que são,
serão reconhecidos logo. Após viver anos como uma piada em Hollywood, ver
Keaton subindo para receber um Oscar pode ser glorioso. Este é seu momento.
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