10 - A Liga
Extraordinária (The League of Extraordinary Gentleman)
Direção: Stephen Norrington
Ano de produção: 2003
Com:
Sean Connery, Stuart Twonsend, Peta Wilson
Classificação Etária: 12 Anos
A idéia de juntar vários heróis em um único filme é
ótima. E a idéia colocar Sean Connery como protagonista também. Mas o resultado
é uma grande colcha de retalhos, histórias mal-amarradas e efeitos especiais
constrangedores. Foi uma ofensa ao Alan Moore.
9 – Spawn – O Soldado do Inferno (Spawn)
Direção: Mark A. Z. Dippé
Ano de produção: 1997
Com:
Michael Jay White, John Leguizamo, Martin Sheen, Theresa Randle.
Classificação Etária: 16 Anos
Os anos 1990 foram carentes de uma
adaptação decente dos quadrinhos para o cinema, mas este aqui, que foi um
fracasso de público e crítica, tenta ser um filme de ação que não é e um terror
que não assusta nem criancinha. A direção de arte é um desastre, assim como as
atuações dignas de Framboesa de Ouro e por quê raios um grande e consagrado
ator como Martin Sheen aceitou participar dessa bomba?
8 – The Spirit – O
Filme (The Spirit)
Direção: Frank Miller
Ano de produção: 2008
Com:
Gabriel Macht, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Eva Mendes.
Classificação Etária: 14 Anos
A expectativa era grande para este aqui. Depois do
sucesso de Sin City em 2005, a indústria já se mexeu para outra adaptação de
Frank Miller e para manter o público dos cinemas e quadrinhos mais próximos, os
produtores resolveram colocar o próprio Miller para dirigir este longa, mas a
narrativa mal feita e um protagonista insosso mostraram que Miller, como
cineasta, é um ótimo escritor de quadrinhos. Depois do sucesso de Samuel L.
Jackson como Nick Furry e Scarlett Johansson como a Viúva Negra, em “Homem de
Ferro 2” e “Os Vingadores”, a gente até perdoa os dois.
7 – Batman e Robin
(Batman & Robin)
Direção: Joel Schumacher
Ano de produção: 1997
Com:
George Clooney, Arnold Schwarzenegger, Uma Thurman, Chris O’ Donnel, Alicia
Silverstone.
Classificação Etária: LIVRE
“Batman
Eternamente”, de 1995, já era ruim, mas era assistível, mas a premissa de
Batman & Robin é totalmente absurda. Um herói com mamilos, um Robin
totalmente perdido e que não fala uma frase sem ser canastro e uma personagem
que jamais deveria existir, que é a BatGirl realmente eram difíceis de engolir.
E para piorar, o cenário é berrante, que chega até a ofuscar a vista. Ainda bem
que George Clooney deu a volta por cima e hoje já é um grande ator e diretor
também.
6 – Asterix & Obelix Contra César (Asterix and Obelix
VS. Caesar)
Direção: Claude Zidi
Ano de produção: 1999
Com: Roberto Benigni, Gerard
Depardieu.
Classificação Etária: LIVRE
A ideia de adaptar os quadrinhos do Asterix foi ótima,
afinal, como não gostar da história do Gaulês simpático que luta contra o
domínio romano? Mas o resultado deste filme é um verdadeiro desastre. A começar
pela escolha do xarope do Roberto Benigni, que dá pra se dizer que sua glória
com “A Vida é Bela” foi uma dessas sortes únicas da vida, pois não há outro
filme digno de nota com ele. Os efeitos parecem aqueles de 60 anos atrás e foi
uma grande vergonha ao cinema francês, que já produziu muitas obras-primas
cinematográficas.
5 – Hulk (Hulk)
Direção: Ang Lee
Ano de produção: 2003
Com:
Eric Bana, Jennifer Connelly, Sam Elliott, Nick Nolte.
Classificação Etária: LIVRE
Na época, fui muito entusiasmado assistir a Hulk, afinal,
este é um herói dos mais importantes, conhecidos e amados do universo Marvel. E
também porque é dirigido pelo Ang Lee, que dirigiu, por exemplo “O Tigre e o
Dragão” e “As Aventuras de Pi” recentemente e por ter no elenco o sempre ótimo
Eric Bana e a Jennifer Connelly que eu considero das melhores atrizes. Mas o
resultado foi frustrante para todos. O nosso herói verde ficou tão artificial e
digital demais que ficou mais parecido com o Shrek. Parecia que todo mundo
havia esquecido o roteiro, mas esse grande fracasso serviu para melhorar a
carreira de Ang Lee, que levaria 2 Oscars de Melhor Diretor posteriormente
(mas, curiosamente não levou o de Melhor Filme). Mas fuja dessa bomba.
4 – Elektra (Elektra)
Direção: Rob Bowman
Ano de produção: 2005
Com: Jennifer Garner, Terence
Stamp.
Classificação Etária: 12 Anos
Após o grande sucesso da personagem da Elektra em
“Demolidor – O Homem sem Medo” a indústria rapidamente se mexeu para produzir
um filme próprio da heroína. Com um fiapo de roteiro e um vilão de dar dó,
Elektra foi um fracasso de público e crítica que afundou qualquer possibilidade
de franquia e mesmo a Jennifer Garner, que é muito simpática, nunca mais faria
e nunca tinha feito antes um papel digno de nota. Nada como ser a Sra. Ben
Affleck.
3 – O Filho do Máskara (Son of the Mask)
Direção: Lawrence Guterman
Ano de produção: 2005
Com:
Jamie Kennedy, Alan Cumming, Bob Roskins.
Classificação Etária: LIVRE
De onde veio a ideia de O Filho do Máskara. Após uma
década daquele mega sucesso estrelado por Jim Carrey e Cameron Diaz, muito às
custas de carisma e pelos efeitos e menos por alguns méritos atribuídos, pois
“O Máskara” de 1994 é, no meu conceito apenas mediano, alguém com muita vontade
de ganhar dinheiro e pouca vontade cinematográfica, resolve fazer uma
continuação. O filme é puxado para o público infantil, e, infelizmente, o
diretor achou que deveria ser tolo. Ele é grosseiro demais para as crianças e
bobinho demais para os adultos. Pelo bem do cinema, o filme foi um fracasso de
público e crítica. Bahhhh
2 – O Fantasma (The Phanton)
Direção: Simon Wincer
Ano de produção: 1996
Com:
Billy Zane, Catherine Zeta-Jones.
Classificação Etária: LIVRE
Mais um desastre dos quadrinhos na década de 90. O
Fantasma sempre foi um herói enigmático, mas praticamente não há uma só
sequência que deixe claro que é um filme sobre o herói mascarado e aonde
estavam com a cabeça para colocar um ator tão chato e sem graça como o Billy
Zane? Ele consegue até estragar o “Titanic”, como o marido rico da Rose. E
ainda tinha Catherine Zeta-Jones em início de carreira. E como se não bastasse,
o filme é cheio de mensagens patrióticas disfarçadas de entretenimento. Um
lixão total!
1 – Mulher-Gato (Catwoman)
Direção: Pitof
Ano de produção: 2004
Com:
Halle Berry, Sharon Stone, Benjamin Bratt.
Classificação Etária: 12 Anos
Acho que vou comprar briga com muita gente, mas Halle
Berry é uma péssima atriz e que não consegue transmitir emoção nenhuma na tela.
Ela foi a primeira e única atriz negra até agora a levar o Oscar de Melhor
Atriz por “A última ceia”. Não dá para dizer que o prêmio foi merecido pois o
papel foi muito irregular, mas que deu a ela a chance de entrar na história e a
chance de se revelar. Mas ela nunca fez nada de grandes papéis no sentido
artístico da coisa. Ela, ao menos, tem uma heroína no currículo, sendo a Tempestade
de “X-Men”. Mas ela tinha que querer um papel só dela e uma heroína que
carregasse um filme nas costas. E daí lá vêm os engravatados de Hollywood
distorcer toda a história dos quadrinhos e reinventar a história da felina
sensual Mulher-Gato. Praticamente tudo foi mudado dos quadrinhos, até o nome
real da protagonista, sendo Patience por aqui em detrimento da Selina Kyle no
original que foi transposto muito bem ao cinema com Michelle Pfeiffer em
“Batman – O Retorno” e recentemente pela Anne Hathaway em “Batman – O cavaleiro
das trevas ressurge”, mas a mulher-gato da Halle Berry já é um desastre já pelo
uniforme, todo propositalmente rasgado com a tentativa frustrada de
sensualidade (!) que mais parece um uniforme sado masoquista. Não devemos
esquecer também de Pitof, o diretor francês “revelado” por aqui e teve sua
carreira afundada que sumiu do mercado mundial.
Já vai fazer uma década do lançamento de “Mulher-Gato” e
ainda não encontrei quem gostasse desse filme. Se esse não for o “pior filme da
história”, pelo menos é, no meu conceito o pior filme desse século 21, junto
com “O Apanhador de Sonhos” e “Instinto Selvagem 2”. “Mulher-Gato” foi um dos
maiores fracassos dos últimos anos, tendo um investimento milionário de 100
milhões de dólares e faturou pouco mais de 20. O filme foi um dos maiores
vencedores do prêmio Framboesa de Ouro (que premia os piores do cinema)
inclusive com o prêmio de pior atriz para Halle Berry, que foi até simpática em
receber e fazer um discurso emocionado, em 2005, 3 anos após sua consagração
por “A Última Ceia”, em que Halle diz que “antes de ser uma vencedora, deve ser
uma grande perdedora” e que “Mulher-Gato é tão vergonhoso que nem tem coragem
de assistir”. Bem, não dá mesmo para assistir, mas é um filme para ficar sempre
marcado. Para o mal, é claro!