10- Renée Zellweger e Catherine Zeta-Jones cantam juntas
em “Chicago” (2002)
Com o grande sucesso de Moulin Rouge no ano anterior e
com o grande retorno dos musicais, que é um gênero que não morre nunca, o
diretor Rob Marshall fez esse filme incrível, vencedor de 6 Oscars em 2003
(incluindo Melhor Filme) e é uma homenagem não só aos musicais, mas
principalmente homenageia All That Jazz, de 1979. Dentre diversos números de dança,
temos, perto do final, Renée Zellweger (quando ela ainda era boa atriz, antes
de ser a canastrona de hoje) e Catherine Zeta-Jones (que venceu o Oscar de
Atriz Coadjuvante por esse papel) cantando Nowadays de forma absolutamente “matadora”
em se tratando de duas ex-presidiárias na história. Segue abaixo a cena em si:
9- Abigail Breslin dança na parte final de “Pequena Miss
Sunshine” (2006)
Um filme pequeno e uma comédia independente que se tornou
uma grande surpresa e grande sucesso e se tornou cultuado com o passar dos
anos. É aquele caso de filme que ninguém dá bola na estreia mas que vai
ganhando público com o “boca-a-boca”. Pequena Miss Sunshine é uma das comédias
mais interessantes e deliciosas de se assistir deste novo século por tratar de tipos
comuns da vida, que sempre esperam um futuro melhor, como nós, além de ser uma
grande sátira aos padrões e concursos de beleza, como na sequência de dança da
doce Olive no concurso Pequena Miss Sunshine, que dá nome ao filme. Como no
youtube não achei a cena de jeito nenhum, segue o trailer do filme:
8- A dança final de “Quem Quer Ser Um Milionário?” (2008)
Quem Quer Ser Um Milionário é um ótimo drama e mesmo com
uma história simples e dramática, foi um grande sucesso de público e crítica e
ganhou nada menos do que 8 Oscars (incluindo Melhor Filme) e termina de forma
muito sublime ao som de Jai Ho, que meses depois seria regravada pelas Pussycat
Dolls. Segue o trailer do filme:
7- Bladley Cooper & Jennifer Lawrence dançam juntos
em “O Lado Bom da Vida” (2012)
É difícil um filme tão
recente estar em alguma lista dos “melhores da história”, mas quem apreciou
esse filme irresistível e inteligente, que estreou nos cinemas no mês passado
sabe que esta sequência de dança não deveria passar batida. O filme já
ultrapassou a marca de 1 milhão de espectadores e levou o Oscar de Melhor Atriz
para Jennifer Lawrence. Segue o trailer:
6- Summer Nights em “Grease – Nos tempos da brilhantina”
(1978)
Uma sequência já
clássica, aclamada, muito copiada mas jamais superada é a cena em que os
personagem John Travolta e Olivia Newton-John juntam seus devidos amigos e
dançam a música Summer Nights logo dos primeiros momentos de “Grease – Nos Tempos
da Brilhantina”. Segue Abaixo a cena:
5- Matthew Broderick para o centro de Chicago ao som de
Twist and Shout em “Curtindo a Vida Adoidado” (1985)
Em uma época que as
comédias adolescentes não se vulgarizavam como hoje, principalmente pela
popularização de “American Pie”, o diretor John Hughes fez um dos melhores
filmes do gênero, que marcou uma geração e virou clássico da sessão da tarde. Por
aqui, o personagem de Matthew Broderick chama a todos para cantar e dançar os
Beatles ao som de Twist and Shout. Segue abaixo a cena:
4- John Travolta dança em “Os embalos de sábado à noite”
(1977)
Uma lista como essa
jamais estaria completa sem “Os Embalos de Sábado à Noite”, afinal, foi o filme
que consolidou de vez os bailes, baladas e mudou de vez a cara das festas no
final da década de 1970. Esse foi também o filme que transformou Travolta em
astro em uma carreira posterior de altos e baixos. São vários momentos musicais
que marcaram, mas o escolhido foi o momento em que Travolta dança sozinho ao
som de You Should Be Dancing, dos Bee Gees. Absolutamente Inesquecível. Segue a
cena abaixo:
3- John Travolta e Uma Thurman dançam ao som de Chuck
Berry em “Pulp Fiction – Tempos de Violência” (1994)
Pulp Fiction é um dos
filmes mais brilhantes, engenhosos e polêmicos dos anos 1990. Quando a
indústria torcia o nariz para o cinema independente, eis que surge Quentin
Tarantino: um diretor como poucos que sabe trabalhar com atores e dos
pouquíssimos cineastas hoje em dia que ainda fazem filmes autorais. Neste aqui,
quase tudo é referência e homenagem, foi considerado um “frenético caldeirão
pop” pela crítica americana e ousado como há muito não se via: o diretor usa a
violência quase corriqueira e estilizada e diverte muito o espectador, com sequência
que poderiam soar absurdas como assassinato com recitação da bíblia e consumo
de heroína, mas tudo de forma pop e nada estereotipado. Em um momento sublime e
também cheio de referências cinematográficas, a personagem de Uma Thurman tira
John Travolta para dançar em um restaurante retrô ao som de You Never Can Tell
do ótimo Chuck Berry. Uma cena que merece ser vista e revista. Segue a
sequência abaixo:
2- Al Pacino dança tango em “Perfume de Mulher” (1992)
Eu sei que vou comprar
briga com muita gente agora ao falar mal de “Perfume de Mulher”, pois este
drama com Al Pacino foi amado por muita gente, foi um sucesso de público e deu
o Oscar de Melhor Ator para Al Pacino em 1993, mas este aqui é um filme ralo,
sem emoções, manipulador e que é mais uma tentativa de a indústria de Hollywood
mostrar o “sonho americano” ao mundo. E como se não bastasse, são longas duas
horas e meia de projeção que caberia tudo em uma hora e meia. Mas quem diria
que um filme tão irregular como esse tem uma cena tão comovente e marcante. Por
aqui, Al Pacino faz um veterano de guerra com deficiência visual e tira uma bela
moça em uma festa para dançar tango. O bacana aqui é que mostrar que mesmo sem
a visão do personagem de Al Pacino, uma arte tão profunda e intensa como a
dança deve ser mais do que vista, e sim sentida. Uma cena já histórica e,
talvez, a razão do grande sucesso deste filme que é, na minha opinião, para ver
e esquecer. Segue abaixo a cena:
1- Patrick Swayze e
Jennifer Grey dançam (I´ve had) The Time Of My Life em “Dirty Dancing – Ritmo Quente”
(1987)
Nos dias de hoje, muita
gente acha Dirty Dancing brega e mais parecido com novela mexicana. Pura injustiça.
Às vezes precisamos deixar o cérebro de lado e ver as coisas mais com o
coração. Dirty Dancing pode não ser um filme cabeça e inteligente, mas é
humano, verdadeiro e mostra que a dança é sim, uma forma de libertação e uma
forma de vida. A história da moça interiorana que se apaixona pelo professor de
dança foi um enorme sucesso de público, mas os críticos detonaram, mas funciona
não só pela ótima química mas também por mostrar para essa geração tudo o que
os anos 1980 tinham de positivos quanto às artes, música e cinema. A sequência
final, ao som de (I´ve had) The Time Of
My Life, que merecidamente levou o Oscar de Melhor Canção é absolutamente
inesquecível e, por isso está aqui no 1º lugar: